07/02/2011

Anda faltando palavra no futsal
  
Mauricinho: depois de acertar
com Guarapuava voltou atrás e vai para o exterior

Betinho: trocou
o Campo Mourão pela
Rep Tcheca
A falta de palavra e, sobretudo, de profissionalismo de alguns jogadores, que aliás, tem sido uma constante neste inicio de 2011, vem provocando um certo desconforto e atrapalhando o planejamento de algumas equipes da primeira divisão paranaense. Esses atletas negociam salários, impõem condições e fazem uma série de exigências aos clubes e depois de tudo acertado, acabam simplesmente por um ou outro motivo particular, ou não, literalmente “subindo o barranco”. Ou seja, no linguajar mais popular, “dando para trás”, “pulando fora”, deixando na mão as equipes que por eles correm atrás. No meu ponto de vista na maioria das vezes isso é falta de caráter, uma vez que em certos casos fica evidente que o atleta acerta sua situação no clube, mas na verdade aguarda uma melhor proposta até os 20 do segundo tempo e, caso não aconteça, aí sim se apresenta. Não quero generalizar, é óbvio, e graças a Deus que uma minoria apenas pensa e age com essa falta de caráter. Contudo, os poucos que não se importam com isso, tornam o trabalho dos dirigentes por vezes mais árduo. São casos e casos, uns perfeitamente compreensíveis, outros nem tanto. O fato é que só neste inicio de temporada já constatamos várias baixas. O Paranavaí, por exemplo, depois de anunciar seu elenco, teve o desprazer de perder o fixo Tarcisio (ex-Guarapuava), que acertou tudo, deu sua palavra mais não vai cumpri-la. Ele resolveu trocar a tradicional equipe do Noroeste pelo Colégio Londrinense, de Londrina, que além do paranaense vai disputar também neste ano a Liga Nacional. O mesmo ocorreu com o ala Guga (ex-Ciagym/Maringá), que também não vai mais defender Paranavaí, para frustração total dos seus dirigentes. Mais não para por ai não. O campeão paranaense Guarapuava também não terá na sua apresentação oficial, marcada para está semana, o pivô Mauricinho (ex-Umuarama), que recebeu uma proposta do exterior e disse um tchau aos dirigentes guarapuavanos. O mesmo aconteceu também com o Campo Mourão/Fecam, e pior, em dose dupla. 
Tacisio: Deixa o Paranavai
pelo Londrina
O pivô Betinho, que viria do Rio Grande do Norte optou por uma proposta da Republica Tcheca e inclusive já foi embora. Quem também não deu as caras foi o fixo Jorge Mario, uma das grandes apostas da comissão técnica mourãoense. Alegando problemas de ordem pessoal, ele também disse um até breve e não compareceu. Assim como o ala cearense Rudi, que só avisou os dirigentes do Paraná Clube que nao se apresentaria depois que já estava fora do país. Enfim, como eu disse, são casos e casos. Tomara que todos tenham tomado à decisão correta. Mas que não é certo, não é. Palavra dada tem de ser cumprida. Afinal, como diz um velho e sábio ditado, “palavra e fio de bigode vale mais do que qualquer papel assinado”. 

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