18/10/2011

Fechado para balanço

Fora da disputa dos play-offs da Chave Ouro o Campo Mourão Futsal/Fecam concentra forças agora para a fase final dos Jogos Abertos do Paraná, que acontecem em novembro na cidade de Toledo (Oeste Paranaense). Enquanto treina para a competição promovida pela Paraná Esportes (autarquia do governo do Estado), o time tenta encontrar respostas para o desempenho na atual temporada, que ficou abaixo do esperado.

O momento é de reflexão e de busca por idéias e novos projetos que possam incrementar e dar mais consistância ao time para próxima temporada. Mas, é principalmente também de atitudes, ações que tornem o nosso futsal mais profissional e sobretudo, mais forte.

O fato é que dinheiro nem sempre é o principal problema. Claro que com grana, tudo fica mais facil, contudo, organização e atitute podem fazer toda diferença. Especialmente em equipes de médio porte. Precisamos e vamos repensar nosso futsal, para que em 2012 tenhamos mais alegrias e menos aborrecimentos.
Jojup's: Infraestrutura supera expectativas

Encerrada a fase final dos 25ª Jogos da Juventude em Campo Mourão, os organizadores vivem um clima de satisfação com o bom atendimento que foi possível prestar a atletas e dirigentes dos 106 municípios que estiveram na cidade neste período, especialmente com a qualidade da parte estrutural. “Há muitos meses estávamos mobilizados para que tudo transcorresse com normalidade e apesar de toda chuva não registramos maiores problemas, foi muito tranqüilo e muitos nos cumprimentaram pela qualidade do atendimento prestado”, fala Ricardo Elchemeyer da Fundação de Esportes-Fecam.

Para o coordenador de Tênis da Paraná Esporte, Casemiro Guinski, a infra-estrutura que a cidade disponibilizou foi muito boa. “Se não fosse pela qualidade quadras não teríamos realizados os jogos devido à quantidade de chuvas que caíram nestes dias”, lembrou. Guinski disse ainda que as equipes dos clubes e pessoal de trabalho de forma geral, fizeram de tudo para que a competição fosse realizada, às vezes com jogos até à meia noite.

Ubiratan Martins Junior, presidente da Federação de Atletismo do Paraná, também destacou as condições para a realização da competição. Segundo este a pista de Campo Mourão é a melhor de carvão do Estado, e tem ótimo escoamento. “Conheço a pista há 26 anos, e digo que tem uma drenagem fantástica. Fizemos todas as provas previstas mesmo com a chuva que caiu neste período”, explicou.

A qualidade dos serviços na saúde também foram destaque e permitiram que a competição seguisse com normalidade e registro de pouca ocorrências nos 10 dias de disputas. Atuaram 44 profissionais, três ambulâncias próprias e uma contratada equipada com desfibrilador, balão de oxigênio e cervical, entre outros, além de apoio tático do Siate do Corpo de Bombeiros. “As ocorrências foram em sua maioria lesões por contato nas disputas”, fala Nestor Fernandez Carrera um dos coordenadores da área. Ele ressaltou ainda que a sincronia da equipe permitiu atendimentos rápidos e eficazes. “Cobrimos toda a cidade, com giros rápidos e 24 horas de plantão, e o andamento foi melhor do que programamos”, afirma.

Nos alojamentos os trabalhos começaram em janeiro, segundo o coordenador Sergio Correa de Mello. Começaram com levantamento das melhorias necessárias nos locais onde seriam atendidos os participantes, distribuídos durante os Jogos em 33 espaços, o maior deles a Fecilcam, com 35 delegações alojadas. “Cuidamos para que todos estivessem bem instalados, com plantões de profissionais das áreas elétricas e hidráulicas, e ainda disponibilizamos vigias para delegações, e pessoal de limpeza das áreas comuns. As delegações grandes trazem quase tudo que precisam, mas as pequenas são bem dependentes da estrutura que oferecemos, mas de forma geral não recebemos reclamações durante os 10 dias, e creio que todos saíram muito satisfeitos”, relata Sérgio.

Mais de 100 pessoas, entre funcionários municipais e de uma empresa contratada cuidaram da higiene e limpeza dos locais de competições e alojamentos. Segundo Janaina de Almeida Pires, coordenadora da área, as principais ações foram os arrastões realizados após as 23 horas que aconteceram simultaneamente em todas as praças. “Ás seis horas já recomeçamos administrativas com outra equipe em espaços administrativos e alojamentos, mantendo ainda pessoas em todas as áreas durante o dia para manter sobre controle todas as situações que possam ocorrer”, esclareceu.