01/08/2011

Tristeza

Não poderia deixar de comentar sobre a lamentável perda do pivô Emerson Rodrigues Rocha, o Messinho, de 37 anos, que estava atuando pelo Vale do Sol (RS), e morreu na noite do último sábado (30) após sofrer um mal súbito, em Guaporé, no Vale do Rio Pardo. Messinho, que por tantas vezes vi jogar, defendeu no Paraná equipes como São Miguel e Marechal e havia começado o aquecimento para a partida contra o AGE (time da casa) quando sentiu-se mal e recebeu
atendimento ainda no ginásio. O pivô chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Nascido em Macau, Rio Grande do Norte, Messinho jogou em diversos clubes do Rio Grande do Sul, como: ACBF, UCS, UPF, Atlântico de Erechim e Ulbra. Com uma carreira vitoriosa, conquistou a Copa AMérica com a seleção brasileira em 2002, além de ter sido campeão gaúcho, tricampeão paranaense e campeão da superliga da Rússia. Para quem não se lembra, há exatametne dois anos outro caso triste marcou o futsal gaúcho. O jogador Rabicó, que tmabém dendendeu várias equipes parananses, faleceu em quadra, após sofrer um ataque fulminante em Santa Cruz do Sul.
Faltou pontaria

Impossível não classificar o resultado do último sábado como frustrante. Não só pelo fato de perder em casa, mas principalmente por ser superado por uma equipe teoricamente inferior. Difícil explicar e até entender como uma equipe pode perder tantos gols e ao mesmo tempo errar em momentos cruciais da partida, oferecendo constantes contra-ataques ao adversário. O fato é que em uma noite onde o que Campo Mourão menos teve foi pontaria, vimos todo o trabalho desenvolvido ao longo da semana ir por água baixo. Um derrota inesperada para uma das equipes, que segundo o próprio Cafu (técnico de Corbélia), luta para não cair. Mas espera ai! Como uma equipe que luta para não cair, ganhou três dos quatro jogos que disputou até agora e é líder do grupo? Essa é uma pergunta que muita gente deve estar se fazendo e que sinceramente, não tenho a resposta. Agora, para quem esteve no ginásio e acompanhou a partida pôde perceber a superioridade do time mourãoense em quadra, que infelizmente não se concretizou em gols. Coisas do futsal. Uma das poucas modalidades, assim como o futebol, onde nem sempre o mais forte sai vencedor. E foi justamente o que presenciamos na noite do último sábado. Mas que fique claro que isso não pode servir como desculpa. Quem quer se classificar, ainda mais em um grupo forte como o de Campo Mourão, onde só têm equipes que já foram campeãs, é preciso mais do que simplesmente se conformar com um dia (noite) de azar. “Ah, mais colocamos quatro bolas na trave e sufocamos eles”, e daí? É pouco, o que vale é bola na rede, assim como bem fez o Corbélia. Que levou um pouco de sorte sim, sejamos sinceros, mas que também foi competente o suficiente tanto para se defender, o que fez o jogo todo, como para contra-atacar e principalmente converter em gols as pouquíssimas chances que teve durante a partida. Contudo, só nos resta continuar acreditando na equipe, e sobretudo, no trabalho da comissão técnica, que não tem medido esforços para fazer o melhor e traduzir em bons resultados o trabalho feito com dedicação e profissionalismo ao logo da semana. E sexta-feira, dia 05, tem mais. Vamos receber o São Miguel, que conquistou sua primeira vitória e vem cheio de moral. Mais um osso duríssimo de roer, e que vemos precisar estar com os dentes bem afiados, mas não causarmos mais frustração ao nosso querido e sempre apoiador torcedor.